segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Todo dia é um (re) começo. Isso soa clichê, mas faz todo sentindo pra mim hoje. Há mais de nove anos eu estreava esse blog com o título "Tudo novo de novo". Fiz uma pequena postagem porque já sabia do meu gosto pela escrita e da vontade de extravasar meus turbilhões de pensamentos e reflexões escrevendo. Algumas pessoas leram, gostaram, comentaram e eu deixei de lado. Não sei se por preguiça, desânimo ou medo de que os outros lessem o que eu escrevia e fizessem críticas severas demais ou simplesmente banalizassem o meu conteúdo. Era insegurança. Passei anos ensaiando pensamentos e escritas somente para mim, deixei passar muita coisa sem registrar, muitas vezes por falta de tempo. A verdade é que ontem, em 19 de novembro de 2017, domingo, eu trabalhava aplicando uma prova e no tempo ocioso em que eu era literalmente obrigada a fazer nada, voltei a refletir sobre os sonhos das pessoas e, claro, sobre os meus. Os meus pensamentos são muito velozes e enquanto eles aconteciam naquela tarde, me dei conta do quanto é importante pra mim escrevê-los e do quanto eu N-E-C-E-S-S-I-T-A-V-A retomar essa prática e, por que não, compartilhar com as pessoas?
Comecei então o dia de hoje com vontade de começar de novo ou, simplesmente, (re) começar. Resolvi, então, mudar o título do blog mas, manter o sentido.  Afinal, (re) começar é ver e fazer tudo novo de novo. O recomeço pra mim hoje tem um sentido mais amplo e mais profundo do que voltar a escrever. Escrever significa uma atitude de recomeço, de nova visão, de percepção mais profunda de mim mesma, da minha vida, da realidade, das pessoas que estão ao meu redor.
O conteúdo das minhas reflexões e dos meus registros é sempre o cotidiano, uma música, um fato, qualquer coisa que me faça sair de mim mesma para ir ao encontro do outro ou para o encontro de mim mesma, fora de mim. Vou falar de tudo, mas principalmente de VIDA, em (quase) todos os seus aspectos. Gosto demais de usar a música para me expressar, faço delas o meu ponto de partida pra viajar na imaginação e pausar o cotidiano esmagador e exigente do qual me vejo e me sinto parte esmagada e esmagadora.
Pois bem, esse é o meu (re)começo. Agora! Hoje! Que viva hoje!
Maiara

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